Autonomia: o dom de saber pensar
Camila L. Simon
Immanuel Kant |
Immanuel Kant, último grande filósofo dos princípios da era moderna, introduziu o conceito de autonomia nas ciências sociais em geral. Tal palavra resulta do grego (auto – próprio; nomia – lei; lei própria), expressando o conceito de capacidade de reger-se por si próprio, independência. Assim, se uma pessoa é sujeita a algo que não seja de sua vontade ou obrigação - devido a uma força externa -, esta não possui autonomia, e sim heteronomia.
A sociedade define autonomia como forma de desempenhar ações que possibilitem maior autoridade e responsabilidade sobre si mesmo ou sobre os outros, mas penso que este não é o real significado da autonomia.
A autonomia não se trata apenas de passar a fase da adolescência, deixando a casa dos pais para tornar-se uma pessoa adulta autossuficiente. Ou ainda, ser bem sucedido em uma carreira, sendo você o empregador, e não o empregado.
Quando se é autônomo, não importando o cargo exercido em seu ramo, é necessário utilizar o pensamento para ser eficiente e eficaz. Pessoas que não pensam são limitadas. São pessoas heteronômicas. Fazem tudo o que lhes é dito para fazer, sem ao menos questionar a real razão de desempenharem certas ações. Completamente dependentes.
Posso não ser autônoma quanto ainda viver sob o aconchego do lar de meus pais, ou por aspirar a uma profissão que não me dará autonomia profissional no futuro, mas tenho autonomia em meus pensamentos e ideais, e isso é o que importa.
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